segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Plantões desta semana

Seg. Dia 25/10 Gilson e Edimauro
Ter. Dia 26/10 Marcos e José Alves
Qua. Dia 27/10 Gilson e Laércio
Qui. Dia 28/10 Marcos e Edimauro
Sex. Dia 29/10 Laercio e José Alves
Sáb. Dia 30/10 Marcos e Laercio
Dom. Dia 31/10 Marcos e Laercio

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nova lei prevê punição para casos de alienação parental

Quando acaba o casamento, o maior sofrimento para o homem ou a mulher é deixar de morar na mesma casa que os filhos. A convivência entre o adulto e as crianças pode se tornar difícil por causa da distância, dos horários desencontrados. Nessa situação, acompanhar o desenvolvimento dos filhos exige esforço.

Mas há muitos casos em que o adulto que ficou com as crianças dificulta as visitas ou inventa mentiras o ex-companheiro. Isso se chama alienação parental. Este ano, uma nova lei prevê punição para quem faz esse tipo de maldade - razão de muita tristeza para pais e filhos.

O sonho de um aposentado, que não pode ser identificado, é ter um encontro verdadeiro com dois filhos, um encontro de coração. Eles vivem no Rio de Janeiro, onde mora a ex-mulher. Ele fala que, com ela, os dois aprenderam a mágoa. Ainda crianças, ouviram mentiras que terminaram por criar uma distância enorme. “Eu sentia que eles queriam passear comigo, mas se eles chegassem felizes em casa, isso era motivo para a mãe castigá-los”, disse.

Muita gente já passou por esta mesma situação. Em 1985, o psiquiatra americano Richard Gardner definiu isso como doença, chamada de síndrome da alienação parental. O nome é complicado, mas simples de entender: é quando o filho sofre uma interferência na formação psicológica, uma espécie de lavagem cerebral, para que ele fique contra o pai ou a mãe.

Uma dor que não diminui com o tempo. Recentemente, a filha, de 31 anos, começou a se aproximar. “A minha filha está fazendo terapia, pois ela desconfiou que da visão passada pela mãe de que eu era um monstro. Ela está convencida agora de que eu não sou aquele bicho”, contou.

Já o filho, de 28 anos, continua distante. Ele diz que já fez de tudo, mas o rapaz, geralmente, evita o contato. “Ele não responde e-mail, não liga no Dia dos Pais”, falou. Uma luta de 30 anos. Mas ele não desiste desse amor. “Não existe ex-filho, nem ex-pai”, disse.

ESTUDO
Estudos mostram que, em 95% dos casos de alienação parental, é a mulher que tenta manchar a imagem do ex-marido. Uma técnica em informática, que pediu pra não ser identificada, faz parte dos 5%. Foi o ex-marido que, segundo ela, fez campanha para desqualificá-la diante dos dois filhos. “Quando meus filhos foram morar com o pai, eles começaram a me agredir, dizendo que eu era uma mãe agressiva, que não dialogava, não respeitava o direito deles. Passaram a evitar meus beijos, abraços”, contou.

Há três anos e meio, os meninos decidiram que queriam morar com o pai e passaram a evitar aproximação com a mãe. Os encontros se tornaram obrigatórios, até que ela decidiu mudar a estratégia. “Fui pesquisar sobre problemas de família na internet e descobri a alienação. Passei isso para os meus advogados, pois muita gente não tem conhecimento sobre isso. Eu abri mão do encontro obrigatório, pois eu quero que eles venham me ver quando quiserem”, explicou.

A psicóloga e advogada Valéria Correia trabalha com mediação de conflitos de família e, desde 2007, estuda a síndrome da alienação parental, pais que usam filhos para se vingar de relações mal-sucedidas. Ela escreveu um livro sobre o assunto. “Essas crianças são vítimas de uma verdadeira lavagem cerebral, quando o pai ou a mãe começa a denegrir a imagem do outro. A criança pode ter depressão, dificuldade de socializar, se tornar introspectiva, agressiva”, explicou.

Desde 26 de agosto, a lei prevê punições para casos em que for constatada a alienação parental. “Pode ser advertência, multa, reversão da guarda, até mesmo a perda do poder familiar. É preciso uma equipe multidisciplinar para atestar e cita as punições”, disse.

ATENDIMENTO
O Hospital das Clínicas, localizado na Cidade Universitária, no Recife, oferece atendimento psicológico de graça para esses casos. É a Clínica de Terapia Familiar, que fica no primeiro andar do prédio. É um trabalho que já existe há mais de dez anos.

“A alienação causa sofrimento para todos, principalmente para os filhos. Eles podem ficar com uma autoestima baixa, triste, isolados, ter dificuldades na escola, na saúde física, ficar agressivo. No futuro, eles podem ter depressão crônica, tentar suicídio ou tornarem-se dependentes químicos. A prevenção é importante. O casal tem que separar o que é do casal e o que é dos pais, pois todos os filhos têm o direito de ter uma referência parental. Se os pais não lidam bem com a separação, eles devem procurar ajuda e não usar os filhos para atingir uns aos outros”, explicou a terapeuta Virgínia Buarque.

O telefone da Clínica de Terapia Familiar é o (81) 2126 3692.

DEFENSORIA
O pai ou a mãe que se sentir vítima de alienação parental pode entrar na Justiça contra o ex-companheiro. Para isso é preciso a ajuda de um advogado. Quem não pode contratar um profissional, pode conseguir essa ajuda na Defensoria Pública.

“A alienação parental é uma queixa que chega com frequência na Defensoria, principalmente nos processos de guarda ou divórcio. A comprovação da doença é subjetiva, mas podem ser conferidas durante os depoimentos dos envolvidos. O processo dura, em média, um ano”, disse a defensora pública Luana Melo.

sábado, 16 de outubro de 2010

Uso do crack em discussão


O combate ao crack foi tema central de discussões em Santa Cruz do Capibaribe. Na última quinta (14), a sociedade e entidades organizadas se reuniram para o I Seminário Municipal de Combate ao Crack, que aconteceu na Câmara de Vereadores.

O evento, realizado pelo Governo Municipal, Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente (COMDECA) e Conselho Tutelar teve como objetivo debater sobre a situação do mundo das drogas bem como qual papel da sociedade frente a tal situação.

O Seminário contou com a presença da palestrante Edna Leite, Coordenadora do Centro de Referência Regional de Acolhimento de Usuários de Drogas – CRAUD, que fez um panorama sobre a utilização de drogas, das naturais às sintéticas, chegando ao crack.

Durante o evento, houve a apresentação do grupo Maracatu Capibaribe, que desenvolve um importante trabalho com crianças no combate às drogas.

Entre os participantes do evento estiveram o prefeito Antônio Figuerôa, o juiz de direito Tito Lívio, o pároco Adriano, a presidente do COMDECA Ajosiene Ramos, o Coordenador do Conselho Tutelar Gilson Julião, o Coordenador do Disque-denúncia no Agreste Alexandre César, além de vereadores e representantes de entidades.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PRF levanta 1.820 pontos de risco de exploração sexual infantil

A cada 36km de rodovias federais no país há um ponto de exposição de crianças e adolescentes ao risco de exploração sexual. No total, segundo levantamento divulgado ontem pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), são 1.820 locais vulneráveis à prática desse crime. Mais de 66 mil quilômetros de estradas foram monitorados nos últimos dois anos e indicam que a combinação entre prostituição adulta, tráfico de drogas, consumo de bebida alcoólica e concentração de crianças e adolescentes à beira das rodovias tem grande influência na exploração sexual infantojuvenil.


Em comparação ao último levantamento, realizado em 2007, o número de pontos de risco não sofreu alteração, mas os critérios de avaliação estão mais rigorosos e 6 mil quilômetros de malha viária foram incluídos na análise. No Distrito Federal, a pesquisa encontrou 10 pontos de risco, 33 a menos do que o contabilizado no levantamento anterior. O Nordeste apresenta a pior situação, com mais locais registrados do que nas regiões Norte e Centro-Oeste juntas — Bahia e Paraíba concentram 24,9% do total nacional (veja quadro ao lado). Este ano os locais de exploração não foram divulgados para preservar ações repressivas da polícia, já que nos anos anteriores os criminosos mudaram os locais de atuação depois da divulgação do estudo.

De acordo com o inspetor da PRF Alexandre Castilho, o levantamento deve servir como instrumento para a elaboração de políticas de prevenção e enfrentamento dos crimes ocorridos nas rodovias brasileiras. “É necessário envolver a sociedade nesse processo, principalmente com informações sobre a importância da denúncia”, explica. Ainda de acordo com o especialista, é fundamental reformular aspectos culturais das pessoas que trabalham nas estradas. “Muitas vezes, as crianças são tratadas como adultas. Mas elas precisam ser vistas como seres vulneráveis, vítimas do preconceito e da situação social em que se encontram”, defende. Entre 2005 e 2009, a PRF encaminhou mais de 2 mil crianças e adolescentes que estavam em situação de risco aos conselhos tutelares. Nesse período, 951 pessoas foram presas em flagrante por crimes cometidos contra esses meninos e meninas.

Presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de São Paulo, Norival Almeida reconhece que palestras e outros esforços da instituição em conscientizar os motoristas sobre o crime não são suficientes para combater a realidade das estradas. São Paulo é o estado que concentra maior proporção de pontos de risco por quilômetro de rodovia. Para Almeida, organizar os pontos de parada de descanso dos caminhoneiros com fiscalização policial para a prevenção do crime seria uma alternativa eficaz. “E também esclarecer a população que mora próximo às estradas. Dar condições para retirar as crianças dessa situação.”

Iluminação
Ao contrário do que se esperava, a iluminação da área favorece a exploração sexual. “O criminoso prefere locais iluminados porque teme emboscadas e quer ter controle da situação”, explica Castilho. “Além disso, na maioria dos casos, as vítimas são crianças, e elas têm medo de escuro”, completa. Cerca de 80% dos pontos avaliados como de risco crítico para exploração sexual tinham iluminação. Outros fatores que contribuem para o crime são prostituição de adultos (97,9%) e consumo de bebidas alcoólicas (93,1%

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Plantões do Mês de Outubro

Dia 07 Marcos/ Mª do Carmo
Dia 08 José/ Laércio
Dia 09 Gilson / José Alves
Dia 10 Gilson / José Alves
Dia 11 Gilson/Edimauro
Dia 12 Marcos/ José Alves
Dia 13 Gilson/ Laércio
Dia 14 Marcos/ Edimauro
Dia 15 José/ Laércio
Dia 16 Edimauro / Marcos
Dia 17 Edimauro / Marcos
Dia 18 Gilson/Edimauro
Dia 19 Marcos/ José Alves
Dia 20 Gilson/ Laércio
Dia 21 Marcos/ Edimauro
Dia 22 José/ Laércio
Dia 23 Edimauro / Marcos
Dia 24 Edimauro / Marcos
Dia 25 Gilson/Edimauro
Dia 26 Marcos/ José Alves
Dia 27 Gilson/ Laércio
Dia 28 Marcos/ Edimauro
Dia 29 José/ Laércio
Dia 30 Marcos / Laércio
Dia 31 Marcos / Laércio