domingo, 25 de abril de 2010
O Papel da Escola no Combate à Violência Sexual
É importante que os educadores não se calem mais diante de suspeitas ou de confirmações de casos de maus-tratos contra crianças e adolescentes
Por: Patrícia Saboya Gomes, Senadora
Em quatro meses de trabalho intenso na CPI que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes, nós, parlamentares que integramos esta comissão, já pudemos perceber que o enfrentamento desse problema não se fez sem o engajamento de toda a sociedade. A tarefa de atacar uma violência tão desoladora precisa envolver, não só o governo e o Parlamento, mas também outros atores sociais. É nesse contexto que entra um personagem importantíssimo: a escola.
Diretores, professores e orientadores pedagógicos devem estar de olhos bem abertos para a exploração e o abuso sexual. É fundamental que saibam, por exemplo, reconhecer sinais de maus-tratos nas crianças e nos adolescentes. E não se trata apenas de observar as marcas físicas.
Sabemos que quando uma criança sofre esse tipo de violência, ela, de alguma maneira, conta o que aconteceu. Nem sempre com palavras, é verdade. Às vezes, apenas com gestos, comportamentos diferenciados, ou por meio de desenhos. Ninguém melhor do que os educadores, que passam longos períodos com a garotada, para perceber tais mudanças.
Além de estar preparados para captar essas pistas, nem sempre tão óbvias, os educadores precisam estar capacitados para lidar com a criança e suas famílias. Estabelecer uma relação de confiança com a criança ou o adolescente, sem preconceitos e moralismos, é um desafio para esses profissionais.
A escola deve e pode ser uma parceira de peso de todas as pessoas comprometidas com a luta contra a violência sexual. Ela deve e pode ajudar a romper o pacto de silêncio que ronda os crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Sua missão é de extrema relevância, tanto na cruzada pela prevenção do problema - ajudando as crianças e suas famílias a lidarem de forma consciente com a sexualidade -, como também no combate, auxiliando quem sofre essas agressões a ter um atendimento adequado para que volte a ter uma vida saudável e feliz.
A tarefa dos educadores, porém, é a de comunicar esses casos ao Conselhos Tutelares, exatamente como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Essa triste realidade, no entanto, tem tudo para ser transformada. E essa caminhada começa pela escola , sem dúvida nenhuma, uma grande vitória.
Acredito Sim que juntos podemos acabar ou pelo menos minimizar, o abuso e a exploração sexual contra nossas crianças e adolescentes. Mas para isso contamos com sua denuncia!
Disque 100, Não precisa se Identificar!
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ResponderExcluirA Escola Municipal São Domingos, elaborou um plano de combate a violência e evasão escolar, consumo de drogas e preservação do meio ambiente, através de uma série de palestras ministradas pelo Ministério Público, Polícia Militar, Comitê de Bacia Hidrográfica do Capibaribe e polícia Civil.
ResponderExcluirAs palestras sobre meio ambiente aconteceram no dia 09 de abril no anexo da Câmara de Vereadores.
As palestras sobre violência e consumo de drogas serão apresentadas na Escola Municipal São domingos nas seguintes datas e horários:
29/04/2010 as 19:00 horas com o Capitão Edivaldo
03/05/2010 às 19:00 horas com a Dra. Rejane Promotora de Justiça de Brejo da Madre de Deus.
20/05/2010 às 19:00 horas com o Dr. Olegário Delegado de Polícia de Brejo da Madre de Deus.
A Escola Municipal São Domingos promoveu neste sábado pela manhã a primeira oficina de grêmio, a aula aconteceu ás 09:00 horas em três turmas com alunos de todas a séries e turnos desta escola e teve o seguinte programa :
ResponderExcluir1_Apresentação do educador e do trabalho
2_Dinâmica de apresentação
3_Apresentação do programa de formação do Grêmio
4_Textos para discussão: “O que é Grêmio?” e “Por que um Grêmio nesta escola?”
5_Mural multiplicador
6_Encaminhamentos
7_Avaliação .
Os trabalhos contaram com a colaboração do Conselho Tutelar de Santa Cruz do Capibaribe através dos conselheiros Laércio Glicério e Gilson Julião (monitor da oficina); da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, através do Vereador Professor Afrânio (monitor) e dos Professores Rominick Stifen (monitor) e Lenildo Araújjo (apoio).
Os alunos demonstraram entusiasmo e tiraram proveito dos monitores das oficinas que tem larga experiência em movimento estudantil na região.
O trabalho terá continuidade através de mais oito oficinas que serão ministradas sempre aos sábados pela manhã e já no próximo sábado 1º de maio deste ano de 2010 as 09:00 horas da manhã a segunda oficina terá a seguinte programação:
1_Exposição do programa da oficina
2_Dinâmica do amigo oculto
3_O que cada um entende por Direitos Humanos?
4_O conceito de Direitos Humanos
5_Texto para discussão: “Declaração Universal dos Direitos Humanos”
6_Aproximação com o cotidiano: música “Fim de semana no parque” dos Racionais MC’s
7_Mural multiplicador
8_Encaminhamentos
9_Avaliação
http://saodomingosdocapibaribe.blogspot.com/